A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Algarve, a Junta de Andaluzia, e as Câmaras Municipais de Vila Real de Santo António e Ayamonte apresentaram, no dia 21 de janeiro de 2015, no cais de Ayamonte, aobra de dragagem da foz do Rio Guadiana, cujos trabalhos arrancaram no início de 2015.
Esta, que é a primeira fase do desassoreamento do Guadiana, permitirá que a barra do rio recupere uma profundidade mínima de 3,5 metros e está avaliada em 723 mil euros. A intervenção, que se prolongará até março, tem por base o memorando de entendimento assinado em Lisboa, em 2014, entre o Governo Português e a Junta de Andaluzia, e está a ser conduzida pela Consejería de Fomento y Vivienda da Andaluzia.
A dragagem incidirá numa zona de 1250 metros de comprimento por 60 metros de largura, devendo ser retirados cerca de 55 mil metros cúbicos de sedimentos do fundo do Rio Guadiana, que serão utilizados para realimentar as praias mais próximas da foz.
Os trabalhos da segunda fase do projeto estão previstos arrancarem em meados de março e terminarão em junho. Esta última fase da intervenção incluirá dragagens pontuais entre a Ponte Internacional do Guadiana e Alcoutim, balizamento e sinalética e será da responsabilidade da DGRM (Direcção Geral de Recursos Maritimos).
Esta intervenção realiza-se no âmbito do projeto POCTEP “0532_GUADIANA_5_P: uma via navegável”, e pretende facilitar a navegação das frotas pesqueira e náutico-recreativa aos portos de Ayamonte, Sanlúcar del Guadiana, Vila Real de Santo António e Alcoutim. Liderado pelo IPTM - Instituto Portuário e dos Transportes Marítimos, IP, junto com a Agencia Pública de Puertos de Andalucía(Consejería de Fomento y Vivienda da Junta da Andaluzia), o projeto conta com uma dotação financeira de 3.120.751,02€ de custo total e uma ajuda FEDER de 2.340.563,27€ para executar até 30 de junho de 2015.
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