A prevenção de riscos associados à navegação na faixa costeira do Algarve e de Huelva é o objetivo principal do projeto dada a importância para a preservação do meio ambiente, da economia e do turismo que a região tem.
O corredor marítimo localizado entre o Cabo de São Vicente e o Estreito de Gibraltar é um dos corredores com maior intensidade de tráfego de produtos petrolíferos e substâncias químicas que suportam a economia e a indústria mundial. Na faixa costeira existente na zona alvo deste projeto, surgem parques naturais de elevadíssimo valor ecológico, tais como o Parque da Ria Formosa e o Parque Doñana.
O projeto TRADE 2 apresenta-se claramente e naturalmente como a sequência lógica do trabalho iniciado pelo projeto TRADE, dotando a região com uma infraestrutura tecnológica necessária para prevenir os riscos existentes, e ao mesmo tempo melhorar de forma substancial a gestão do litoral, tal como exposto no campo “resultados esperados”.
Todos os planos de trabalho aqui apresentados têm em consideração o diferencial entre o proposto e o aprovado pelo projeto TRADE.
1. Planeamento de detalhe, instalação e consolidação operacional de uma infraestrutura de observação oceânica transfronteiriça baseada na tecnologia radar HF, de forma a monitorizar a circulação superficial do mar bem como a agitação marítima.
2. Validação e controlo da qualidade da informação disponibilizada pela nova estrutura e sua integração com os sistemas de informação atuais dos diferentes parceiros, com as plataformas tecnológicas e grupos científicos como parte dos sistemas nacionais e regionais de gestão das operações marítimas e de geração de conhecimento.
3. Estabelecer uma plataforma de interoperação transfronteiriça para a gestão e distribuição de dados e desenvolver um modelo de colaboração interinstitucional que permita uma gestão conjunta da informação através de um novo modelo de observação oceânico transfronteiriço.
Os resultados esperados surgem como uma continuação natural daqueles que foram apresentados na candidatura do projeto TRADE, ou seja a consolidação de um observatório oceânico transfronteiriço em que participem tanto instituições operacionais como grupos científicos, esperando:
1. Melhorar a segurança da navegação e assim reduzir a probabilidade de ocorrência de acidentes
2. Aperfeiçoar a capacidade de resposta perante um acidente. Disponibilizar a informação do estado do mar em tempo real integrada com ferramentas e modelos operacionais de combate á poluição permitirá reduzir os eventuais prejuízos ambientais e económicos na região
3. Melhorar o conhecimento físico e hidrodinâmico do mar da região e assim:
• Otimizar a planificação, proteção e gestão dos recursos piscatórios;
• Otimizar o dimensionamento e a exploração de infraestruturas litorais (obras portuárias, estações de tratamento de águas residuais, campos de produção de energia renovável, marinas, etc.);
• Estudas a dinâmica do transporte litoral de sedimentos relacionados com os parques naturais e os diversos estuários de elevado valor ecológico;
• Dotar a região de informação que, conjuntamente com o trabalho de modelação, permitirá avançar ao encontro da Diretiva Quadro da Água e como parte integrante da gestão de zonas costeiras (ICZM);
• Referenciar a região como centro de referência de I&D nas ciências do mar (estudo das mutuações entre o Atlântico e o Mediterrâneo, da aplicabilidade da tecnologia radar HF para deteção de tsunamis, etc.)
4. Distribuir informação do estado do mar em tempo real à sociedade de forma semelhante à da distribuição da previsão meteorológica, sendo esta de interessa para a navegação de recreio, pesca e segurança balnear.
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