Os resultados esperados surgem como uma continuação natural daqueles que foram apresentados na candidatura do projeto TRADE, ou seja a consolidação de um observatório oceânico transfronteiriço em que participem tanto instituições operacionais como grupos científicos, esperando:
1. Melhorar a segurança da navegação e assim reduzir a probabilidade de ocorrência de acidentes
2. Aperfeiçoar a capacidade de resposta perante um acidente. Disponibilizar a informação do estado do mar em tempo real integrada com ferramentas e modelos operacionais de combate á poluição permitirá reduzir os eventuais prejuízos ambientais e económicos na região
3. Melhorar o conhecimento físico e hidrodinâmico do mar da região e assim:
• Otimizar a planificação, proteção e gestão dos recursos piscatórios;
• Otimizar o dimensionamento e a exploração de infraestruturas litorais (obras portuárias, estações de tratamento de águas residuais, campos de produção de energia renovável, marinas, etc.);
• Estudas a dinâmica do transporte litoral de sedimentos relacionados com os parques naturais e os diversos estuários de elevado valor ecológico;
• Dotar a região de informação que, conjuntamente com o trabalho de modelação, permitirá avançar ao encontro da Diretiva Quadro da Água e como parte integrante da gestão de zonas costeiras (ICZM);
• Referenciar a região como centro de referência de I&D nas ciências do mar (estudo das mutuações entre o Atlântico e o Mediterrâneo, da aplicabilidade da tecnologia radar HF para deteção de tsunamis, etc.)
4. Distribuir informação do estado do mar em tempo real à sociedade de forma semelhante à da distribuição da previsão meteorológica, sendo esta de interessa para a navegação de recreio, pesca e segurança balnear.